quarta-feira, 3 de junho de 2009

ESTRUTURA DA OFICINA


1º Momento:

· Sensibilização e integração entre participantes da oficina.
· Nesse momento será de fundamental importância conhecer o grupo. Para isso, será utilizada uma dinâmica de apresentação com duração de aproximadamente 15 minutos;

2º Momento:

· Operacionalização das Ações lúdicas: momento em que as atividades didáticas (oficinas) serão de fato desenvolvidas;
· Definição dos objetivos: através dos objetivos (geral e específicos) se definirá o caminhar metodológico que norteará as ações. Lembrar das dimensões necessárias no objetivo: O que fazer? Por que fazer? Como fazer?
· Definição dos Procedimentos Pedagógicos e investigativos: apresentação das atividades a serem realizadas, elas poderão envolver atividades orais (música, poesia, textos), e produção de materiais didático/pedagógico, que serão construídos pelo grupo;

3º Momento:

· Organizar a turma em grupos durante a confecção do material, sendo que cada grupo fará atividades de construção diferenciadas para serem apresentadas durante a socialização;

4º Momento:
· Socialização das atividades realizadas pelo grupo;
Oficina– Jogos matemáticos e a construção do número

Ministrantes:
Célia Maria, Marijane, Marilúcia , Nelma Ribeiro Santana e Rita De Cássia.

1º Momento:
· Dinâmica: encontre seus pares;

2º Momento:
· Tema: Jogos matemáticos envolvendo a classificação, seriação, quantificação e relação número quantidade;
· Título: Jogos matemáticos e construção do número;

Objetivo Geral:
· Promover nos professores e, consequentemente, nos alunos o desenvolvimento de conceitos, habilidades e atividades que os levem a reconhecer os jogos lúdico-matemáticos como instrumento de comunicação que possibilita a leitura do mundo, compreensão e transformação da realidade de forma crítica e consciente.

Objetivos específicos:
· Desenvolver: atenção, concentração, observação, raciocínio lógico, sequência, etc;
· Oportunizar contato com as quatro operações de modo divertido;
· Vivenciar momentos de descontração e alegria e assim adquirir o gosto pela matemática;
· Reconhecer semelhanças e diferenças entre os objetos de uma coleção;
· Distinguir as cores primárias e as formas geométricas;

Resumo das atividades:
· Serão apresentados jogos confeccionados pelas oficineiras com o objetivo de mostrar aos participantes exemplos de como trabalhar a construção do número através de jogos matemáticos que envolvam a classificação, seriação, quantificação e relação número quantidade. Alguns jogos serão apenas mostrados e outros ocorrerão a participação do grupo.

Atividades a serem realizadas:
· Atividade de classificação e seriação com os blocos lógicos, trabalhando a percepção de semelhanças e diferenças entre os objetos e separando em séries por tipos. (grupo)
· Jogo de bola de gude, jogos de quantificação relacionando número e quantidade, ajuda a quantificar objetos logicamente;
· Boliche numérico, além da contagem, da comparação de quantidades, da escrita do numeral, da soma envolvida, as brincadeiras com bola auxiliam no desenvolvimento de habilidades como noção de espaço, tempo, direção, sentido, identificação e comparação de formas geométricas;
· Dominó tradicional feito com caixas de fósforos, relacionar números e quantidades;
· Jogo de corrida de carrinhos, desenvolver atenção concentração e coordenação visual e motora além de calculos;
· Baralho matemático, desenvolver habilidades de calculo mental e oportunizar contato com as quatro operações de modo divertido
· Jogo História da Borboleta, desenvolvimento raciocínio lógico, percepção e coordenação;
· Jogo Romeu e Julieta, classificação, quantificação e seriação;

Recursos necessários: cola, tesoura, papel pardo, cartolina colorida, garrafas pet, Eva, caixas de fósforo, fita adesiva, carrinhos, adesivos de corrida de kart;

Anexos :

texto complementar com outras sugestões de atividades;
sugestões de atividades que serão apresentadas no dia da oficina.

A CONSTRUÇÃO DO NÚMERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É importante destacar porque estamos trazendo as brincadeiras para as aulas de matemática. 1º - porque todos nós brincamos e lembramos disso, na maioria das vezes, com grande satisfação. A brincadeira nos dá prazer, e quando não, nos desafia a continuar, tentar mais uma vez, não desistir segundo como afirmam as autoras:

Brincar exige troca, de pontos de vista, o que leva a criança a observar os acontecimentos sob várias perspectivas, pois sozinha ela pode dizer e fazer o que quiser [...] mas, num grupo, diante de outras pessoas, percebe que deve pensar aquilo que vai dizer, que vai fazer, para que possa ser compreendida (SMOLE, DINIZ, CÂNDIDO, 2000a, p. 14).



Isso pode ser vivido em uma aula de matemática que tem como eixo a problematização, entendida como uma situação que permita algum questionamento ou investigação. 3º - trabalhamos com todo o corpo, pois por muitos anos idealizamos que na aula de matemática o silêncio tinha que reinar e a fala deveria ser somente do professor. Nesta proposta, o trabalho pode ocorrer em grupo, onde a resposta “certa” não parte somente do professor, nem tão pouco se encontra somente um caminho para a solução. Sendo assim, a comunicação tem um papel fundamental, pois será através dela que o aluno irá propor soluções, dar sua opinião, expressar sua idéia. 4º - as brincadeiras também proporcionam o desenvolvimento da noção de espaço, bem como: perto/longe; parte/todo; dentro/fora; pequeno/grande; baixo/alto e do pensar aritmético, respectivamente:
[...] é uma oportunidade para perceber distâncias, desenvolver noções de velocidade, duração, tempo; força, altura e fazer estimativas [...] enquanto brinca, a criança pode ser incentivada a realizar contagens; comparação de quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, [...] (SMOLE, DINIZ, CÂNDIDO, 2000a, p. 16).
Para o desenvolvimento desta proposta é necessário um planejamento, conhecer o que os alunos já sabem a respeito da brincadeira, conversar ou propor a brincadeira na sala de aula, ambiente em que estão mais habituados a estarem, pois na quadra, por exemplo, pode haver distração. Só levar as crianças para o ambiente em que a brincadeira vai se realizar, quando todos já tiverem entendido o que vão fazer naquele local.
O ser humano desde que nasce está em contato com o número, a começar pela própria idade, onde uma criança pequena sem saber quanto é, mostra com os dedos os anos que tem. Nesta situação, ela não está fazendo a conservação do número, pois ainda não associa número a quantidade, este processo , segundo Kamii (1997, p.26) não ocorre antes dos cinco anos.
O trabalho com o número na maioria das escolas infantis baseiam-se basicamente no reconhecimento dos algarismos e escritas do mesmo; muitos educadores esquecem da importância da exploração da variedade de idéias matemáticas existentes, referentes a classificação e seriação.
Toda criança passa por descobertas, ela precisa mexer, experimentar, tocar para poder assim conhecer o novo. Necessita do concreto para poder organizar seus conhecimentos, o qual é adquirido naturalmente através do contato com outras pessoas, das interações com o grupo de amigos. Ou seja é uma construção resultante das ações da criança com o mundo.
A criança da faixa etária entre 2 e 7 anos está construindo a conservação do número, e para isto necessita do contato com materiais concretos, precisa tocar, manipular e experimentar. Se dermos a uma criança pequena vários cubinhos de madeira, a primeira reação será pegar, virar de um lado para outro, bater um com o outro, e por fim atira-lo longe. Nesta situação, ela pode reconhecer o objeto, construiu um novo conhecimento, necessitou perceber a singularidade do objeto para agir sobre ele, organizando suas percepções e relações entre formas, peso, tamanho, espessuras.
Uma criança um pouco maior, a qual já fez este tipo de relação parte para um novo conhecimento, o da classificação, a qual já é capaz de perceber semelhanças e diferenças. Um exemplo é o trabalho com os blocos lógicos, o importante é deixá-lo ao alcance da criança para que explore o material. Assim que manteve um bom contato, podemos lançar desafios para que formule hipóteses:
- Dê uma peça como esta.
- Dê mais uma como esta.
- Agora separe os parecidos.
- Existe outra maneira de separar os parecidos?
- Podemos separar os parecidos de outra forma ainda?
O importante é que a criança crie estratégias, ela deverá perceber que existem os grupos das cores, do tamanho, das formas, das espessuras.
A próxima etapa é a da seriação, a qual é explorado a construção de série. Exemplo de atividades:
- formar fila por tamanho dos alunos (do maior ao menor);
- propor atividades com diversos tamanhos de cabo de vassoura para ordená-lo;
- ordenar brinquedos da sala de aula.
Além do material diversificado, o professor poderá explorar o jogo-matemático da "Centopéia". O jogo consiste em um saquinho com vários círculos de cartolina nas cores azuis, amarelas e vermelhas, e de um tabuleiro com o desenho da centopéia , como mostra o desenho abaixo:




No tabuleiro está o desenho da centopéia com alguns círculos do corpo colorido, a criança retira do saco um círculo (é importante que não veja qual a cor escolhida), se fizer parte da seqüência ela completa o corpo, se for uma outra cor que não a da ordem dada, coloca o círculo de volta e espera a sua próxima jogada. Neste jogo a criança estabeleceu uma seqüência de cores que deve ser seguida.
O trabalho com a classificação, seriação e quantificação são decorrentes das relações que a criança faz entre os objetos.
Estas atividades iniciais auxiliam a criança a construção do número, a relacionar o numeral à quantidade.
Através da atividade lúdica a criança constrói símbolos. Elas devem ter a oportunidade de inventar (construir) as relações matemáticas em vez de simplesmente entrar em contato com o pensamento pronto, formular suas hipóteses a partir de ensaio e erro, para confirmá-las ou refutá-las.
Segundo Kamii “... embora a estrutura mental de número esteja bem formada em torno dos cinco para os seis anos, possibilitando à maioria das crianças a conservação do número elementar, ela não está suficientemente estruturada antes dos sete anos e meio de idade para permitir que a criança entenda que todos os números consecutivos estão conectados pela operação de “+ 1”. ( 1997, pág.28)
A criança está se preparando para formar esta estrutura (relacionar quantidade a escrita do número) nos jogos e brincadeiras. Por isso a atividade lúdica, o contato com diferentes materiais é tão importante na Educação Infantil.
As brincadeiras, construções e jogos que fazem espontaneamente com eles, levam as trocas, comparações, descobertas estratégicas. Através dos jogos construirão um pensamento produtivo e raciocínio lógico, bem como terão melhores condições para enfrentarem situações novas e envolver-se com aplicações matemáticas.
Com a criança pequena, devemos começar trabalhando com a quantidade, atividades que envolvam a noção do + 1. Só através do concreto ela poderá perceber que dentro do 3 tem o 2, que dentro do 2 tem o 1.
Um exemplo para esta assimilação são os jogos de compra. Propomos ao grupo que façam uma rodinha, no centro colocamos vários pauzinhos de picolé e um dado com a quantidade 1, sugerimos a criança, cada uma respeitando a sua vez, que jogue o dado e compre a mesmo tanto de pauzinho que o dado indicou. Após a compra o professor explora com o grupo:
- Quantos pauzinhos de picolé o João comprou?
- E a Ana, quantos comprou?
Bem explorada esta rodada, passa-se para próxima, onde irão jogar o dado e comprar mais um pauzinho de picolé. O professor lança novos questionamentos:
- João comprou 1 pauzinho de picolé na outra rodada, agora ela comprou + 1, quantos pauzinhos ficou o João?
- E a Ana, ela tinha 1 pauzinho, comprou + 1, quantos ela tem agora?
Este tipo de exploração proporciona a criança perceber a existência do mais 1, que a quantidade 3 não é um único objeto, e sim 1 + 1 + 1.
É uma tarefa difícil, mas se bem explorada a criança poderá construir a conservação de número de uma forma simples e prazerosa.
Outro exemplo de jogo é o jogo do tapa certo, onde as crianças confeccionam uma mãozinha de cartolina com um pauzinho de churrasquinho, a mesma proposta, que façam uma rodinha, no centro várias frutas desenhadas. O professor após explorar bem as gravuras, cita uma fruta e a criança com a mãozinha bate sobre ela, aquela fruta fica reservada com ela e passa-se para uma próxima citação. Terminado o jogo, o professor irá lançar alguns questionamentos:
- Quantas maças eu comprei?
- Quantas laranjas?
- Quantos limões eu comprei?
- O que eu comprei mais maças ou laranjas?
- O que eu comprei mais maças ou frutas?
Questionamentos sobre a inclusão também auxiliam no processo da construção do número.
Assim que a quantidade estiver bem assimilada pela criança o professor poderá propor jogos intermediários, ou seja que trabalhem o número e a quantidade.
Cito como proposta o jogo do bingo. Cada criança recebe uma cartela, onde o professor canta o número e com uma tampinha de garrafa o aluno marca o número ou a quantidade. O interessante que na cartela tenha a escrita de alguns números e a quantidade de outros. Aquele que acabar grita BINGO !






Um outro jogo que desperta muito o interesse das crianças é o “Jogo do Troca”, onde ela irá relacionar a topologia do número com a sua quantidade. Os procedimentos do jogo consiste no seguinte, o grupo estará em rodinha e dividido por equipes, as quais receberão um tabuleiro; no centro estarão as fichas contento a escrita dos numerais de 1 a 6.
Cada equipe, respeitando a sua vez de jogar, irá virar a ficha do centro, se esta for correspondente a cor do seu tabuleiro, deverá comprá-la e preencher o tabuleiro (caso não haja correspondência de cor o representante da equipe deverá desvirar a ficha e passar a vez para a próxima equipe);
Se alguma equipe virar a ficha com a palavra TROCA TROCA, deverá trocar todo o seu tabuleiro com a equipe correspondente a cor mostrada na fichinha;
Termina o jogo assim que completarem seus tabuleiros;
O interessante deste jogo, é que quem estiver na frente não será necessariamente, o vencedor.











Este tipo de atividade, entre outras, auxiliará a criança no processo de construção do número.
















SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS:


KAMII, Constance. A Criança e o Número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. 23ªed. Campinas: Papirus,1997


KNUPPE, Luciane. QUEIROZ, Sandra. Aprendendo Matemática: literatura pode apoiar a construção de noções topológicas. Revista do Professor, Rio Pardo: CPOEC , ano XV, nº 57, p. 5-10, 1999


KNUPPE, Luciane. Construção do Número: habilidades são desenvolvidas através do manuseio de materiais. Revista do Professor, Rio Pardo: CPOEC , ano XVI, nº 64, p. 5-7, 2000


KNUPPE, Luciane. Pensamento Lógico-Matemático: jogos dirigidos possibilitam a construção de relações matemáticas. Revista do Professor, Rio Pardo: CPOEC , ano XVII, nº 68, p. 7-9, 2001


KNUPPE, Luciane. Literatura e Matemática: através da exploração de histórias, jogos matemáticos podem ser criados. Revista do Professor, Rio Pardo: CPOEC, ano XVIII, nº 70, p. 5-8, 2002


KOCH, Maria Celeste Machado. Descoberta do Número: conquista da criança. O papel da pré-escola neste processo. Revista do Professor. Rio Pardo: CPOEC, p. 24-30; out/dez, 1988


SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A Matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996















BARALHO MATEMÁTICO

OBJETIVO:
a) Oportunizar contato com as quatro operações de modo divertido;
b) Vivenciar momentos de descontração e alegria e assim adquirir o gosto pela matemática.
MATERIAL:
a) 48 cartas - 24 com operações desejadas e 24 com os resultados.
Em cartolina recortam-se 48 cartas para cada grupo de três ou quatro jogadores: 24 com as operações desejadas e 24 com os resultados. Para as séries iniciais, as operações serão de adição e de subtração. Para as séries mais adiantadas, as cartas poderão conter operações de multiplicação e divisão, mais simples ou mais complexas, bem como outros conceitos matemáticos, dependendo das condições da turma.
RELATOS HISTÓRICOS:
a) Através de jogos de baralhos desenvolve-se raciocínio, ação rápida e pensamento lógico, além da descontração, integração e prazer de competição.
b) O jogo de baralhos foi trazido pelos imigrantes e perpassa pela história do nosso povo.
PROCEDIMENTOS:
a) No centro da mesa, colocam-se as 24 cartas, viradas para baixo, em forma de monte, contendo os resultados.
b) As outras 24 cartas contendo as operações serão divididas entre os participantes .
c) Cada aluno desvira uma carta da mesa. Encontrando a resposta certa para uma das cartas que tem na mão, forma com ela um par e ganha um ponto, se a resposta não corresponder a nenhuma das operações contidas em suas cartas, recoloca a carta no centro da mesa, com o resultado para baixo, reiniciando, desse modo, um segundo monte, e passa a vez para o companheiro.
d) Se o aluno comprar a carta com o resultado 8, por exemplo, e formar um conjunto com a carta 11 – 4, o resultado estará errado e ele perderá um ponto.
e) A conferência dos resultados e a marcação dos pontos será feita numa ficha, pelos próprios alunos.
Observações:
É preciso cuidar para que haja só um resultado correto para cada carta, e as 24 operações deverão ter resultados diferenciados.
É oportuno lembrar também que deve haver rodízio entre os participantes dos vários grupos, a fim de que todos possam jogar realizando tantas operações diferentes quanto forem os baralhos dos diferentes grupos. Outra variante é que o jogo seja disputado em duplas.
Os baralhos deverão ser diferentes entre si. Desta forma, a simples troca de cartas entre os grupos garantirá um jogo novo e estimulante.















Utilizando blocos lógicos:

A professora promove o reconhecimento do material, pedindo aos alunos para formarem desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas. Pode ser feito trabalho em grupo.
A professora apresenta um quadro às crianças para que classifiquem os blocos:
a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo.
b) as duas espessuras: grossa e fina
c) os dois tamanhos: pequeno e grande
d) as três cores: amarelo, azul e vermelho.
Sendo criado com elas os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes.Será feito um quadro em cartolina, onde serão escolhidos algumas classificações ( formas, espessuras, tamanho ou cores) e será solicitado que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.
Primeiramente, poderão escolher um atributo (quadrado). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, poderão acrescentar ( vermelho, fino, pequeno).
A professora poderá desafiar os alunos em um jogo: "Jogo das diferenças" Neste jogo, os alunos serão desafiados a escolher a quarta peça.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;
4- círculo, amarelo,grosso e grande, observando que entre ela e a peça vizinha deverá hver o mesmo número de diferenças existentes entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos poderão fazer comparações cada vez mais rápidas, quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.
Pode ser feito outros jogos: " O mestre mandou" Seqüência - reverter comandos - este é um jogo que é essencial para o entendimento das operações ( principalmente adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão). Os alunos serão desafiados a encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos estabelecida pela professora. A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso. Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para cor vermelha. Eles poderão selecionar círculo,grosso, vermelho.Em seguida, devem mudar para a espessura fina. A professora poderá continuar acrescentando comandos, ou apresentar uma seqüência pronta. Depois eles farão o processo inverso. Os alunos serão apresentados a nova seqüência de comandos, já com a última peça. Eles deverão reverter os comandos para chegar a peça de partida.




CONCLUSÃO

“Nas tarefas realizadas à organização da realidade, a seriação é uma operação lógica tão fundamental quanto a classificação. Enquanto a classificação enfatiza as semelhanças entre os elementos das coleções, a seriação trabalha mais com as diferenças entre eles.

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